Até que ponto devemos deixar que a nossa felicidade dependa de alguém? Há limites saudáveis que devamos manter?
Às vezes tenho vergonha de admitir que acho que todo o meu bem-estar actual se deve a uma pessoa. Tenho vergonha, parece desespero, não sei… mas a verdade é que se essa pessoa me falha, ou os planos que fazemos não correm como espero, tudo fica negro.
Não me considero uma pessoa desesperada em termos afectivos. Nunca tive muita sorte nesses campos, sou sincera, mas a minha família e aqueles amigos do peito sempre estiveram comigo (a maior parte das vezes, vá). Simplesmente, não é mesma coisa.
Preciso dele e ele faz-me feliz. Não é que queira estar sempre com ele, a todo o segundo (ainda não sou obsessiva). Só o pensamento dele, e de ele estar comigo, deixa-me feliz.
E isto assim parece bonito. “Fomos feitos um para o outro”, “Almas gémeas” e essas coisas, o pior é quando as correm menos bem… Quando eu tenho saudades e tu não podes estar comigo, quando temos de estudar, quando não nos vemos durante uma semana ou quando simplesmente temos uma discussão sobre o tempo, nessas ocasiões, nada parece bonito, porque o meu dia se torna noite, noite sem lua.
Portanto, até onde posso depender assim de alguém
e
como evito passar esse limite?
Era isso que gostava de saber hoje (para além de decorar aquelas formulas de Contabilidade que são capazes de me fazer jeito no exame amanhã =| )